terça-feira, 25 de novembro de 2008

O Meu Natal





Tinha cerca de 8 anitos. Passei o Natal apenas com os meus avós. Não houve prendas porque tinha sido um ano dificil... apenas as rabanadas e bolinhos de abóbora nesse ano. Ao contrário das reuniões familiares de outros anos.


No outro dia de manhã, estava sol e o meu avô acordou-me bem cedo...




Trazia um sorriso no rosto e o meu sapatinho na mão, e com uma alegria do tamanho do mundo anunciou:


- Olha o que o menino Jesus te deixou no Spatinho: era um pacote pequeno de bombons Raja.




Podem passar anos infinitos. Jamais vou esquecer o sorriso do meu avô naquela manhã fria de Natal.

domingo, 23 de novembro de 2008

Ho Ho Ho

É oficial! Abriu a Época Natalícia.

E eu como Gato Peto que sou, não podia deixa de gostar desta altura do ano.
A minha Dona enfeita a casa para o Natal. Acho que vai ser para a semana que a casa se enche de coisas para eu brincar.

Ela começa por fazer a árvore.
É a minha maior alegria, porque começo logo com o meu desporto favorito: atirar as bolinhas ao chão. Ela não gosta nada que eu faça isso... mas não consigo resistir, é mais forte do que eu! Vê-las ali a luzir para mim, como quem diz: tira-me daqui... corre atrás de mim. Só sossego quando estão todas debaixo do sofá!
E as fitas? São tão apetitosas... mas acho que exagero, porque acabo por vomitar... outra coisa que ela não gosta nada.
Também gosto das luzes.... agora estão agora não... agora estão.... agora não. Decididamente é melhor não as comer... já me bastou ter ficado com os bigodes enrolados quando quis comer o fio do carregador do telemóvel.

Aos poucos ela vai pondo caixinhas com cores vivas e lacinhos debaixo da árvore. Ai os lacinhos... outra loucura....

Até que um dia juntam-se todos lá em casa para comer Bacalhau.... também comem outras coisas, mas o que me vem ao nariz, é o forte arome daquele peixe delicioso. Eu tento incomodar o mais possível com miados estridentes, pode ser que assim optem por calar-me comum pedacinho... às vezes lá calha.
Conversam... comem... comem... e mesmo ao fim da noite, rasgam as cores das caixas... então aí ela já não se importa que eu brinque com os lacinhos, salte para dentro das caixas... Depois dão abraços, beijinhos e dizem coisas boas uns aos outros, todos de sorriso no rosto!


E eu feliz por ter tantos lacinhos para brincar!